Melhor Conteúdo é só aqui

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Prévia: Assassin's Creed Revelations


A aventura de Ezio Auditore da Firenze, assassino que viveu no final do século 15, está chegando ao fim, mas esta não será a ultima vez que ele será visto. A revelação foi feita pelo próprio designer de“Assassin’s Creed Revelations”, Falko Poiker, no final da apresentação realizada na Gamescom 2011.
"Revelations" será a última aventura de Ezio, mas isso não quer dizer que ele não será visto em outros jogos. Assim como Altaïr apareceu na saga de Ezio, ele pode e vai aparecer em outras histórias. "Ele é um personagem muito marcante para ser descartado", afirma.
Agora, Ezio está procurando saber as origens do clã dos assassinos e para isso está em busca de cinco artefatos deixados por Altaïr. Esses itens são como chaves que abrem a biblioteca que está escondida em Masayaf, o lar dos primeiros assassinos.
Ao encontrar essas peças, Ezio tem uma visão da vida de Altair e vai conseguir encontrar pistas para seu próximo passo - que é derrotar os Templários. Dessa forma, Desmond vai ver pelos olhos de Ezio, que por sua vez vai vivenciar aventuras de Altaïr. É como um Animus dentro do Animus, um processo que lembra o que acontece no filme "A Origem".
Com a morte dos irmãos Borgia, foi necessário encontrar novos inimigos, e isso acabou levando a outro período histórico: a queda do império Bizantino. Os Templários manipulam o que sobrou do império, mas nem tudo é preto e branco como aconteceu em "Brotherhood", pois nem todos os bizantinos são os caras maus.
Novas ferramentas
Em “Revelations”, Ezio já é um homem de idade avançada, mas isso não quer dizer que ele está menos mortal. Ezio não corre tão rápido quanto nos games anteriores, mas agora ele tem a sabedoria do seu lado, além de contar com novas ferramentas, como bombas.
As bombas vão criar novas formas de encontrar e emboscar inimigos, e servem também para abrir novos caminhos. Ele pode, por exemplo, matar um soldado e colocar uma bomba próxima ao corpo dele para eliminar uma patrulha.
Outra possibilidade é usar um explosivo de luz que vai cegar temporariamente os seus perseguidores, ajudando na fuga. Essas bombas podem ser feitas com itens encontrados em baús ou nos corpos dos inimigos, o que traz umar uma nova dinâmica para os fãs da série.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Análise : Captain America: Super Soldier

"Captain America: Super Soldier" é totalmente inspirado em "Batman: Arkham Asylum" e em seus melhores momentos, realmente lembra o game da Rocksteady. Porém, a aventura do Capitão América nunca ousa o suficiente para sair da sombra do Morcego, se limitando a seguir seus conceitos mais básicos, com um bom sistema de combate e um pouco de exploração. É um game bem feito, divertido e mesmo devendo em originalidade e merecendo um acabamento mais caprichado, é superior aos jogos que costumam acompanhar as estréias do cinema.


    Pontos Positivos



  • Sistema de combate
  • O jogo do Capitão América não esconde sua nspiração em "Batman: Arkham Asylum" e a maior semelhança entre os 2 games está no sistema de combate. O Capitão luta desarmado e toda a mecânica de luta envolve esquivar, bloquear e contra-atacar na hora certa. Você adquire novos golpes conforme progride no game e derrubar alguns inimigos avançados exige um mínimo de estratégia e golpes específicos. A única arma do Capitão é seu escudo, que pode ser aprimorado no decorrer do jogo para derrubar vários inimigos de uma só vez ou ricochetear nas paredes. O escudo é útil para destruir objetos e explodir barris de combústivel, além de eliminar atiradores de elite, bloquear ataques e até devolver tiros.
  • Ambientação "vaporpunk"
  • A aventura toda se passa em um castelo alemão em plena Segunda Grande Guerra, com soldados nazistas, grandalhões de armadura equipados com armas futuristas  e cientistas malucos lutando contra o Capitão América. A ambientação "vaporpunk" dá personalidade ao game e lembra um pouco um velho clássico dos jogos eletrônicos: "Return to Castle Wolfestein". Só faltou um Hitler robô na última fase.
  • Itens colecionáveis
  • As salas e corredores de "Super Soldier" são cheios de itens colecionáveis, desde arquivos confidenciais até rolos de filme e ovos de cerâmica. Todos os itens somam pontos que podem ser trocados por melhorias, liberam artes conceituais e belos vídeos apresentando os inimigos e a história por trás do game. Explorar cada canto do castelo em busca dos itens colecionáveis é uma das atividades mais satisfatórias em "Captain America".
  • Desafios extras
  • Assim como "Arkham Asylum", "Captain America" oferece uma série de desafios extras fora da aventura principal. Muitos deles envolvem superar oponentes em combate e alguns outros exigem que você colete os itens escondidos pelo cenário enquanto lida com os inimigos que surgem pela frente. Um dos destaques é um desafio em um labirinto, visto de cima, em que o Capitão precisa coletar itens e fugir dos inimigos, pois só pode lutar contra eles ao coletar objetos específicos nos cantos do cenário. Parece estranho, mas é um desafio divertido e muito parecido com uma partida de "Pac Man".


Pontos Negativos 



  • Plataformas sem desafio
  • Além de distribuir sopapos nos soldados da Hydra, o Capitão América também atravessa várias passagens de plataformas ao longo de "Super Soldier". Infelizmente, esses estágios são simples sequências de apertar um botão na hora certa e não um teste para a sua perícia no controle. Pior ainda, não há penalidade alguma em errar a hora de apertar o botão entre um pulo e outro, apenas se demora mais para completar as acrobacias.
    Tanto o sistema simplificado de acrobacias, que exige apenas o apertar de um botão para saltar, correr pelas paredes ou se pendurar em vigas, quanto a decisão de não penalizar o jogador por errar um movimento são tentativas de mostrar o Capitão América como um herói atlético e habilidoso mas fracassam por não transmitir essa sensação de habilidade para o jogador.
  • Aventura muito linear
  • Apesar do castelo onde o jogo se passa ser enorme e cheio de câmaras para exporar, inclusive com um sistema de esgostos que liga cada uma de suas áreas, "Super Soldier" é uma aventura muito linear, que não estimula o retorno aos estágios anteriores. O próprio sistema de combate pouco muda e o único equipamento do Capitão é seu escudo, que não oferece grandes surpresas ou novas habilidades realmente diferentes no decorrer do game. Próximo ao fim do jogo, o sistema de esgotos já está todo aberto, mas é difícil imaginar alguém voltando para explorar os mesmos corredores ao invés de avançar logo para a conclusão de "Captain America".
  • Puzzles simples e repetitivos
  • Algumas passagens do castelo só se abrem após o Capitão decifrar um código secreto. A tarefa é simples: comparar 2 códigos e sobrepor a letra ou número igual em ambas as combinações. O efeito visual é bacana nas primeiras vezes, mas logo o processo se torna repetitivo e tedioso. Sabotar as máquinas da Hydra também não é das atividades mais criativas: basta juntar dois fios para explodir todo e qualquer equipamento projetado pela organização maligna. Com mais variedade, os puzzles poderiam ser um ótimo contraponto ao quebra-quebra de "Super Soldier". Do jeito que estão, apenas reforçam a lineariedade e tornam o game repetitivo.

Desculpa !!

Fla galera desculpa pela demora nas postagens ( problemas técnicos )