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A História que os EUA nunca foram invadidos, mesmo sendo uma das nações que mais entrou em guerras desde a época da Roma antiga. Mesmo com o ataque a Pearl Harbor durante a Segunda Guerra Mundial o país foi defendido e os invasores japoneses expulsos. Depois disso, só as tropas americanas foram a territórios inimigos, como o Vietnã, Iraque e, mais recentemente, Afeganistão - tudo bem longe do conforto dos subúrbios norte-americanos.
Foi imaginando como seria uma guerra por lá que surgiu "Homefront", o jogo do Kaos Studio (o mesmo de "Frontlines: Fuel of War"). O conto escrito por John Milius, um dos roteiristas de "Apocalyspe Now", não é apenas crível, como também baseado nos movimentos de um "novo inimigo em potencial": a Coreia. Era grande o potencial da produção, mas acabou sendo desperdiçado.
Guerra sem precedentes
"Homefront" se passa no ano de 2027 e mostra como seria se as Coreias do Sul e do Norte se unissem em uma batalha contra o resto do mundo. A união da tecnologia com a força bélica dos dois países acabou arrasando a Oceania, Japão e chegando à costa oeste dos EUA, acabando com a vida pacífica dos norte-americanos.
e por um lado a destruição, violência e desolação são bastante impactantes, por outro o clichê do patriotismo sem limites também se faz presente e segue até o fim do modo de campanha. O jogador controla Richard Jacobs, um piloto de avião que vive no estado do Colorado e é resgatado por um pequeno grupo rebelde que luta para ajudar a salvar o país da invasão inimiga.
Os diálogos cheios de emoção e "amor à pátria" se embrenham com cenas de violência contra homens, mulheres e crianças indefesas, tentando fazer com que o jogador se ligue aos personagens e sua desgraça. No início isso até funciona, porém, com o avanço da história acaba se tornando incômodo e exagerado. Quando as coisas começam a esquentar pra valer a história acaba abruptamente, mas com um gancho para uma continuação. No total são quase cinco horas de campanha - ou seja, nem muito curto, nem longo demais.
O maior problema do jogo é que ele não se difere de outros títulos do gênero. Tudo que está na lista de "Call of Duty" está aqui: batalhas com rifle sniper, missões sorrateiras, uma sequencia de helicóptero e muito corre-e-esconde para se manter vivo. Isso não é de fato uma coisa ruim, mas a verdade é que "Homefront" também não traz nada de novo para torná-lo único.
Os controles são bem precisos e competentes e não vão atrapalhar, o problema é que quase todas as missões possuem trechos que o jogador deve seguir aliados que não ajudam em nada e nem sequer atiram em inimigos bem à sua frente. Por sorte eles também não morrem, afinal, todos os inimigos sabem que a verdadeira ameaça é Jacobs (ou seja, você) e, sendo assim, concentram os disparos nele.Já os gráficos também não surpreendem e são pontuados com algumas texturas em baixa resolução típicas do início da atual geração de consoles, muito distantes de games mais novos, como "Crysis 2", "Killzone 3" e "Halo: Reach". Para piorar esse aspecto técnico, não são raros os momentos com queda de quadros de animação.
O modo multiplayer é a grande estrela, com mapas bem trabalhados e desenvolvimento de personagem bastante competente. Conforme adversários são eliminados e tarefas como capturar a bandeira são cumpridas, o jogador recebe pontos para gastar com melhorias, como um colete à prova de balas, tanques de guerra e ataques aéreos - um quê de "Counter-Strike", mas com mais opções. O modo de evolução segue a cartilha de "Call of Duty", com novas armas habilitadas a cada nível alcançado. Entretanto a variedade não é tão grande.
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